segunda-feira, 16 de julho de 2007

CyberAntropologia: um novo conceito

Estamos cansados das pseudo-ciências sociais, incluindo a economia, tal como praticadas em Portugal.
O projecto de uma ciberantropologia não é possível no âmbito das pseudo-ciências sociais e humanas que estão a destruir a dignidade da cultura. Deve ser um projecto filosófico enraizado no pensamento e na tradição Ocidental. Tretas luso-sociológicas ou psicológicas são disparates. Os portugueses distorcem todas as grandes teorias ao adaptá-las à sua luso-inteligência reduzida. Não produzem conhecimentos, mas opinam levianamente, como se o conhecimento fosse opinar sem fundamentação e orientação teóricas. Essa é a formação que recebem nas Faculdades de Letras ou de Ciências Sociais e Humanas, mas estas faculdades são a matriz da mediocridade nacional.
O Ministro da Ciência devia suspendê-las e reformulá-las completamente. Os seus professores deviam ser reformados compulsivamente, porque, ao contrário do que diz Adriano Moreira, eles são responsáveis pela desgraça do ensino universitário português público. Pandas e Tias do Chá deviam estar a arder no Inferno de Dante. O Ensino privado deve ser extinto: é um covil de trapaceiros e de falsificadores de diplomas.
Sem dizer a verdade completa não é possível mudar Portugal. A verdade ilumina a solução final: as reformas devem começar por abolir os funcionários responsáveis pela vergonha nacional. Esta é a nossa realidade, cuja mudança exige a abolição das pessoas que a protagonizaram desde o 25 de Abril. Se o governo não tomar consciência de que as reformas requerem mudança radical de pessoas, está condenado a não alterar nada, como sucede sempre em Portugal. Matar as luso-moscas é já mudar substancialmente o rumo...

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